BRETAS E SEU CANHÃO 3: O juiz que é amigo de fé, irmão, camarada de Witzel
E o que isso tudo tem a ver com Cabral e Bretas? Um dos que acusam a FGV de servir de palco de manobras para falcatruas é justamente Cabral, em depoimento prestado a Bretas, o juiz que não tem pejo de desfilar por aí em companhia de seu amigão, o governador Wilson Witzel, ex-juiz federal, que contratou Marcilene Cristina Bretas Santana como assessora da Controladoria-Geral do Estado (CGE). Marcilene, como vocês devem supor, é irmã de Marcelo — sim, o Bretas. Para lembrar: três dias antes da realização do primeiro turno da eleição, em 4 de outubro, o juiz divulgou um depoimento em que Alexandre Pinto, um ex-secretário de Eduardo Paes na Prefeitura do Rio, admitia ter recebido propina da Odebrecht. Mas não só isso: disse que o ex-prefeito e então candidato ao governo do Estado pelo DEM sabia do esquema. Ocorre que Pinto já havia prestado três outros depoimentos sem nunca ter acusado Paes. Resolveu fazê-lo três dias antes da eleição. E Bretas botou a coisa no ventilador. Witzel, o que contratou Marcilene, se elegeu governador.
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